quinta-feira, 3 de maio de 2018

VENHA CELEBRAR A PRIMAVERA NA PALHAÇA


O Parque de Lazer da Palhaça recebe, no próximo domingo 13 de maio, a iniciativa “Primavera no parque”. Um convite à fruição de um dia passado em família ou entre amigos, na vila da Palhaça, desfrutando da natureza e de um programa que tem como mote a Primavera. A iniciativa é da responsabilidade de um grupo de famílias da vila com o apoio da Junta de Freguesia.

FOTOGRAFIA, PERCURSO ITERACTIVO E ÁRVORES VESTIDAS A RIGOR

Entre as 10h00 e as 18h00 será possível apreciar e participar, de forma gratuita, nas diversas actividades que constam do programa e que pretendem promover este espaço de lazer. Da “Mostra colectiva de fotografia – PRIMAVERA.OBR”, que vai expor as imagens de quem quis partilhar a sua visão de Primavera no concelho de Oliveira do Bairro, passando pelo “Percurso interactivo sonoro” inspirado no livro "Aves dos nossos quintais" do Palhacense António Capão e pela exibição do “Vestir as árvores” que contou com a criatividade das diversas instituições e associações da vila até ao “Palco Primavera”, onde ao longo do dia vão desfilar histórias para os mais novos, magia e música de talentos locais em curtas performances para todos, animação não vai faltar para que se estendam as mantas e toalhas pelo parque.

 PROGRAMA COM ACTIVIDADES DIVERSAS*

Do programa constam diversas oficinas e ateliês, na sua maioria dedicados aos mais jovens, que se repetem ao longo do dia, tais como: “Plant’ação”, onde será possível plantar flores, legumes e aromáticas numa horta comunitária; “Pelas asas do vento”, um ateliê de construção de moinhos de papel e papagaio; as oficinas “Bairro do barro”, onde será possível modelar e criar peças personalizadas em barro, e “Pintar Primavera”, ambas dedicadas aos mais pequenotes à sua infinita criatividade; e “Mãos na massa”, onde se vai arregaçar as mangas e meter as mãos na massa para amassar e tender pão.

Todos os participantes na iniciativa “Primavera no parque” serão ainda convidados a personalizar uma folha que voltará simbolicamente a ser aplicada numa árvore ardida. Uma alusão ao reflorescimento necessário depois dos incêndios que deflagraram em Portugal em Outubro de 2017 e que também se fizeram sentir e deixaram rasto negro na nossa vila.
No parque, além da já existente área de mesas ao sol e à sombra, da relva para estender a manta, do parque infantil, estarão diversos espaços ao dispor de todos com jogos tradicionais, um muro para acolher a “Palhaç’arte”, o bar “Bebe e fica” e uma zona Primavera Lounge.

*ATividades, sem marcação prévia, para crianças e jovens, sujeitas à lotação em cada momento, dentro do horário de funcionamento (10h às 12H30 e 14H00 às 17H30)
Nestas actividades o resultado da mesma é dos participantes (ex. pintura de peças, pão, papagaio, ETC).


sexta-feira, 27 de abril de 2018

Já falta menos de um mês!



Marquem na agenda, convidem a família e os amigos, e venham daí! 
O convite é para passarem um domingo, no Parque de Lazer da vila da Palhaça,  desfrutando de um conjunto de actividades que tem como mote a Primavera. A iniciativa é da responsabilidade de um grupo de famílias da vila da Palhaça e conta com o apoio da Junta de Freguesia.


O convite é para que as famílias aproveitem para se encontrarem na vila, privilegiando o contacto com a natureza num espaço aprazível, participando ou assistindo às diversas actividades dirigidas a todas as idades. 
Do programa diversificado de actividades constam: mostra fotográfica, percurso interactivo sonoro, diversos ateliês em torno da Primavera, jogos tradicionais, horta, hora do conto, performances, horta, música,oficina de pão, mural, uma marioneta gigante, entre outras.

A participação é gratuita e o convite é para que as famílias se façam acompanhar de piquenique e lanche, para que possam passar grande parte do dia a desfrutar do parque e da festa que tem como inspiração a natureza e a Primavera.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Arsénio Mota e o Dicionário de Autores da Bairrada


Da lavra de Arsénio Mota, recebi há dias o Dicionário de Autores da Bairrada. Sorte a minha, o ter sido contemplado com um dos poucos exemplares impressos para oferecer aos amigos mais chegados. Estamos a falar de uma obra que o autor considera mais útil e manuseável, elaborada a partir de uma segunda edição digital do Dicionário. Aliás, com link em “página especial” do seu blogue, é possível encontrar, para além deste Dicionário, mais uma boa dúzia de trabalhos em e-book.

A obra resulta de pesquisas que o autor empreendeu após publicar o seu primeiro trabalho, intitulado Figuras das Letras e Artes na Bairrada, que organizou e viu a luz do dia em Setembro de 2001, há precisamente dezassete anos, colocando assim ao nosso dispor mais um valioso contributo para o conhecimento e as investigações anteriormente desenvolvidas em prol da cultura da região dos pâmpanos, também em tempos mais recentes conhecida por “Terra verde”.  Obra importante para a época, pois não havia nada que se lhe assemelhasse, embora produzida em contexto muito próprio e circunstâncias especiais de tempo e acontecimentos. Com este Dicionário,estamos a falar de uma ferramenta de trabalho indispensável para quem estiver disposto a abalançar-se na investigação cultural (histórica, literária, musical, patrimonial ou outra) da Bairrada. Só nos resta agradecer o fruto sumarento que de forma tão generosa o autor decidiu colocar ao nosso dispor. Ao fazê-lo, poupa-nos a morosas pesquisas bibliográficas, condensadas agora neste utilíssimo instrumento de apoio.

Arsénio Mota optou por um critério de organização que abarca apenas autores já desaparecidos. É um critério pessoal, que nos cumpre respeitar. Apenas abre uma excepção, que aliás justifica: a de Manuel Calado, a roçar já o batente dos 93 anos, jornalista luso-americano natural de Soza (concelho de Vagos), com colaborações dispersas em jornais, rádios e televisões “orientadas para as comunidades portuguesas nos Estados Unidos (e também nos Açores e na Bairrada). [1] Em relação à primeira obra impressa, esta inclui 28 novos autores. Alguns de reconhecida dimensão nacional, como são os casos de Eça de Queirós ou Fernando Assis Pacheco, e outros sobejamente conhecidos no meio local ou regional. 

Vêem agora a luz da publicidade, entre outros – e para citar apenas os da Bairrada ou mais próximos dela - nomes como os de Manuel Simões Alberto, natural de Nariz (concelho de Aveiro), militar, homem com paixão pelo teatro e pela música, autor de estudos antropológicos sobre Moçambique e também autor da primeira monografia histórica da freguesia da Palhaça (concelho de Oliveira do Bairro); professor Américo Urbano, colaborador da imprensa (Soberania do PovoJornal da BairradaCorreio do Vouga), regente da Banda Marcial de Fermentelos; José Marques de Castilho, padre, professor e patrono de uma das Escolas de Águeda; António Gomes da Rocha Madail, fundador do Museu Marítimo e Regional de Ílhavo, bem como fundador e colaborador do Arquivo do Distrito de Aveiro; Manuel da Costa e Melo, político (foi Governador Civil de Aveiro a seguir à revolução de 25 de Abril de 1974) e autor literário com várias obras publicadas, além de assíduo colaborador em vários órgãos da imprensa regional. Merecido destaque, também, para Mário da Rocha, natural de Vagos, jornalista, professor e escritor, director de O Ilhavensee de Companha, que manteve com Mário Sacramento um célebre diálogo entre crentes e não crentes nas páginas do semanário aveirense Litoral. Eis uma pequena amostra do vasto material que Arsénio Mota coloca à nossa disposição.

Anotações manuscritas de Arsénio Mota sobre imprensa regional
Trabalhos desta natureza – podemos dar, como exemplo, os catálogos da imprensa periódica – dificilmente escapam a uma ou outra falha ou lacuna. No caso deste Dicionário, estamos a falar de um repositório exaustivo de dados biográficos e bibliográficos de autores da Bairrada, ou que, tendo nascido fora dela, aí passaram a residir e se deixaram contaminar pela sua ambiência e por tudo aquilo que a define e distingue das demais regiões ou sub-regiões circundantes. Ao empreender, nos últimos anos do século XX, uma pesquisa no terreno orientada para a restauração dos valores culturais da região – e animado com a possibilidade de assim poder surgir uma segunda plêiade bairradina– Arsénio Mota amontoou na sua mesa de trabalho um arquivo de dados e anotações precioso, que não podia desperdiçar ou sepultar no pó do esquecimento. Para lá das notas biográficas e das histórias de vida dos autores recenseados, dos dados coligidos e sempre que possível interpretados e contextualizados, o trabalho é enriquecido com alusões à imprensa local e regional onde muitas vezes tais personalidades colaboraram e exerceram o seu dever de cidadania. 

Logo a abrir, antes mesmo dos 173 autores recenseados, Arsénio Mota brinda-nos com um estimulante e não menos instrutivo estudo sobre o topónimo Bairrada. Depois de sintetizar os vários contributos sobre o tema, que incluem interpretações filológicas, geográficas e etnográficas, o autor reconhece que os estudos já conhecidos podem não trazer conclusões definitivas. Isso não o impede, porém, de tomar posição sobre o assunto, enfileirando sem rodeios ao lado dos que sustentam que o topónimo Bairrada provém de “bairros” e não de “barro”, aqui entendido como matéria-prima. E não deixa de anotar aquilo que considera ser a inconsistência argumentativa de autores e livros que, na própria região, “influenciados por um vulgar empirismo (...) retomam com afoiteza a ideia simplista” [2]. Como que a dizer-nos que os trabalhos desta natureza requerem de quem investiga um elevado grau de humildade, evitando euforias desmedidas que levam os mais incautos e apressados a considerar como explicações definitivas e inabaláveis aquilo que, tantas vezes, não passa de meras hipóteses exploratórias.

A consulta deste Dicionário ajuda a confirmar o que já há muito se pressentia: que a Bairrada tem “presença” efectiva não apenas na literatura, mas também na cultura em sentido mais amplo. Uma cultura que parece ter entrado em hibernação, à espera que alguém a resgate e assuma de uma vez por todas e de forma permanente, em quantidade e qualidade, num tempo em que cada vez mais tendemos a olhar para os produtos que a cultura de massas introduz na região e um pouco por todo o lado. Cabe aos bairradinos preservar e valorizar o seu património cultural, que nas palavras sábias e avisadas de Arsénio Mota é uma “herança não assumida por causa de uma geral frieza, como se pudéssemos ficar mais ricos deitando fora o que mais nos distingue e enobrece” [3].


[1] Arsénio Mota, Dicionário de Autores da Bairrada, edição de autor, Dezembro de 2017, p. 34.
[2] Idem, pp. 9-10.
[3] Idem, “Bairrada Cultural o que tem?”, Jornal da Bairrada, 28.01.2009, p. 2. 








quarta-feira, 21 de março de 2018

VAMOS “VESTIR AS ÁRVORES” & REGISTAR A “PRIMAVERA.OBR”


Até maio, no âmbito da iniciativa "Primavera no Parque" há dois desafios abertos à participação dos interessados: “Vestir as Árvores”, um convite lançado às instituições e associações da vila para decorarem e deixarem a sua marca no parque criando um espaço colorido, interpelador e cheio de significado. Um espaço que chame a atenção para o cenário natural que constitui o mesmo e que faça com que as pessoas vejam o que habitualmente apenas olham de passagem; o outro é a Mostra Colectiva de fotografia - “Primavera.obr”, um convite a todos os apaixonados por fotografia para partilharem os seus registos sob o tema Primavera no concelho de Oliveira do Bairro até dia 21 de abril.

Toda a informação relativa a esta iniciativa, bem como aos diversos desafios que atá lá vão decorrendo podem ser consultadas e acompanhadas na página do facebook - Primavera no Parque

Regulamento (INFRA) & ficha de participação (PODE SER SOLICITADA POR EMAIL)



MOSTRA COLECTIVA DE FOTOGRAFIA
“Primavera.obr” – maio 2018

A mostra colectiva de fotografia “Primavera.obr” é uma acção desenvolvida no âmbito da iniciativa “Primavera no Parque”, dinamizada pelo grupo Palhaça Cívica - famílias amigas da vila, com o apoio da Junta de Freguesia da Palhaça, no dia 13 de maio de 2018, na freguesia da Palhaça. Pretende-se com esta acção sensibilizar e envolver a comunidade, através da partilha de olhares e promoção de imagens positivas sobre as diversas facetas da Primavera no nosso território de Oliveira do Bairro.

PRIMEIRO – Nesta iniciativa podem participar todos os interessados;
SEGUNDO – As fotografias que vão constar da mostra colectiva devem retractar o olhar de cada um sobre a Primavera no concelho de Oliveira do Bairro, garantindo a individualidade e a criatividade de todos os que participam nesta iniciativa;
TERCEIRO - As fotografias devem ser enviadas via e-mail primaveranoparque@gmail.com até às 23h59 do dia 21 de abril de 2018, obedecendo às seguintes condições:

a. Os trabalhos, a cores ou a preto e branco, obedecem ao formato JPG, com resolução mínima 5 megapixéis;
b. Cada participante ou grupo de participantes, não pode apresentar mais do que 2 fotografias;
c. Cada fotografia terá de ser acompanhada de titulo, nome do autor(es), morada, e-mail para eventuais contactos e ficha de autorização dos intervenientes na fotografia (em Anexo).

QUARTO - Os trabalhos que não respeitem qualquer cláusula deste regulamento não serão considerados.
QUINTO – A Exposição será realizada com um número mínimo de 10 fotografias e máximo de 30. No caso das fotografias recepcionadas ultrapassarem este número, a organização procederá à selecção das mesmas.
SEXTO - Os participantes, cujas fotografias tenham sido seleccionadas serão notificados por via de correio electrónico.
SÉTIMO - A partir do momento da entrega das fotografias, os participantes ficam obrigados a aceitar na íntegra as normas do presente regulamento.
OITAVO – A organização reserva-se o direito de utilizar, as fotografias da mostra, no âmbito das suas actividades e, eventualmente, em situações expositivas posteriores.

NONO – A exposição está prevista acontecer no dia 13 de maio, no parque de lazer onde decorre a actividade “”Primavera no Parque, podendo ser futuramente apresentada noutros locais. As fotografias seleccionadas para a exposição serão divulgadas através da página de facebook do evento.

quarta-feira, 7 de março de 2018

PRIMAVERA NO PARQUE - 13 DE MAIO 2018


“Primavera no parque” é um desafio ao convívio e à fruição de um dia passado em família, na vila da Palhaça, desfrutando do ar livre e de um conjunto actividades que tem como mote a Primavera. A iniciativa é da responsabilidade de um grupo de famílias da vila e tem como inspiração a “Festa do Outono” e “Serralves em Festa”, dois eventos marcantes da Fundação de Serralves. A ideia conta com o apoio da Junta de Freguesia local e a colaboração da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.

A festa “Primavera no Parque” está marcada para domingo, dia 13 de maio de 2018, no Parque de Lazer da Palhaça, entre as 10 e as 18 horas. O convite é para que as famílias aproveitem para se encontrarem na vila, privilegiando o contacto com a natureza num espaço aprazível, participando ou assistindo às diversas actividades dirigidas a todas as idades. Do programa vão constar: mostra fotográfica, percurso interactivo sonoro, ateliês e oficinas, jogos, hora do conto, horta, performances, música, teatrinho, oficina de pão, entre outras.

A participação é gratuita e o convite é para que os participantes se façam acompanhar de piquenique e lanche para que possam passar grande parte do dia a desfrutar do parque e da festa que tem como inspiração a natureza e a Primavera.

No local, que estará devidamente identificado e decorado para esta festa, há área de mesas, ao sol e à sombra, relva para estender a manta, parque infantil, wc’s e bar de apoio.